Vasectomia
Para a reversão de uma vasectomia, é aconselhado que esse procedimento seja feito 14 anos após a realização da mesma.
A cirurgia de vasectomia, que consiste em um corte na bolsa testicular que interrompe a passagem de espermatozoides pelos dois canais diferentes. O sêmen continua sendo expelido na relação, mas sem gametas. Através de uma cirurgia um pouco mais complexa, esse procedimento pode ser desfeito, o que envolve a religação desses canais.
No procedimento é preciso reconectar as duas partes dos canais diferentes anteriormente separadas – o que só é possível quando o corte não foi muito grande. Para isso, é feita uma microcirurgia, em que é preciso fazer uma pequena incisão no saco escrotal, de 3 a 5 centímetros.
Dessa forma, as pontas dos canais deferentes são localizadas e preparadas para o procedimento, que consiste na costura, também chamada de sutura, das duas partes. Ela é feita com fios finos e usando um microscópio. Depois o saco escrotal é costurado novamente.
Laqueadura
Já a laqueadura, no caso das mulheres, é um procedimento que faz a ligação ou corte das trompas, a fim de que a mulher não mais engravide. Nos casos de reversão, esta apresenta apenas 50% de chances de sucesso. Em alguns casos, se realizada com cuidados microcirúrgicos, a laqueadura pode chegar a uma taxa de reversão com 70-80% de incidência de gravidez.
A reversão da laqueadura, a salpingoplastia, é um procedimento realizado para reconstituição do canal operado para a laqueadura. Pode ser feito por anastomose tubária microcirúrgica, via laparotomia ou via laparoscopia. Quanto mais jovem a mulher esterilizada procurar pela reversão, maior é a probabilidade de ela vir a engravidar no futuro.
Após a reversão tubária, em média, as mulheres demoram de 6 meses a um ano para conseguir engravidar, caso a recanalização seja bem sucedida.
Ricardo Beck – Reprodução Humana
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